Cada brasileiro que sabe ler, ai! de nós, somos tão poucos ainda, poderia repetir aquela invocação que o Goethe põe nos lábios do sábio remoçado, sempre que, finda a leitura, cerrasse certas páginas de Euclides. Não há, nem houve, e nunca haverá quiçá, quem descreva a natureza do Brasil de maneira tão formidável.
Edgard Roquette-Pinto, Conferência “Euclides da Cunha naturalista”, realizada em 15 de agosto de 1917 na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro e a 11 de abril de 1918 no Conservatório Dramático de São Paulo apud RANGEL, Alberto. et al. Por protesto e adoração: In memoriam de Euclides da Cunha. [Rio de Janeiro]: Grêmio Euclydes da Cunha, 1919. p. 61.