Consciência

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É, desgraçadamente, comum nesta terra vender-se a consciência; mas, eu terei asco de mim mesmo se um dia (estou plenamente seguro que nunca me achanará) calcar as mais sagradas ilusões de meu cérebro para satisfazer as exigências do estômago.

Euclides da Cunha em nota ao poema Eu sou republicano…, Poesia reunida.

Carnaval

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Nestes três dias esplêndidos
Em que o Prazer tudo arrasa
Desde o cristão ao ateu,
Quem se sente neurastênico
    Faz como eu,
    Fica em casa.

Euclides da Cunha, Poesias. Publicado originalmente no Carnaval de 1909, revista Fon-Fon, 18 fev. 1909.