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CONTRATO para a edição do livro Os Sertões: campanha de Canudos, com a Livraria Laemmert. É possível verificar que o livro foi custeado pelo escritor. Acervo Academia Brasileira de Letras.

ESQUEMA das lesões na face posterior do corpo de Euclides da Cunha, por [Diógenes] Sampaio. Rio de Janeiro, Serviço Médico Legal do Distrito Federal, s.d. Reprod. Processo.

ESQUEMA das lesões na face anterior do corpo de Euclides da Cunha, por [Diógenes] Sampaio. Rio de Janeiro, Serviço Médico Legal do Distrito Federal, s.d. Reprod. Processo.

FOLHETO de propaganda da publicação da primeira edição de Os Sertões, de Euclides da Cunha, realizada em 2 de dezembro de 1902 pela Laemmert. 24,5 x 16 cm. Foto: Levy Leiloeiro.

Laemmert & C. Livreiros-Editores
Rio de Janeiro, Ouvidor, 66 S. Paulo, 15 de Novembro, 32
Últimas publicações:
OS SERTÕES
Campanha de Canudos, por Euclides da Cunha, I grosso volume de VI e 632 páginas luxuosamente impresso, brochado
10$000
A história da campanha de Canudos ainda não foi escrita. O autor, testemunha ocular das peripécias da campanha, propõe-se esboçar aos olhos de futuros historiadores, os traços atuais mais expressivos das sub-raças sertanejas do Brasil que infelizmente parecem destinadas a desaparecer. O jagunço destemeroso, o tabaréu ingênuo e o caipira simplório serão em breve tipos relegados às tradições evanescentes. A campanha de Canudos tem por isso uma significação inegável. O autor estuda-a com imparcialidade e sob o ponto de vista filosófico que não se perturba nem pelas paixões nem pela piedade.
A obra divide-se em seis seções:
I — A TERRA, descrição do sertão, terra ignota.
II — O HOMEM, complexidade do problema etnológico, gênese dos jagunços, o sertanejo, tipos díspares.
III — A LUTA, antecedentes, causas, a guerra das caatingas.
IV — TRAVESSIA DO CAMBAIO, Monte Santo, triunfos antecipados, incompreensão da campanha.
V — EXPEDIÇÃO MOREIRA CÉSAR.
VI — QUARTA EXPEDIÇÃO, desastres, nova fase da luta.
Últimos dias.
O livro está ornado com três mapas geográficos e várias estampas.

PARENTES de Euclides não passam fome em S. Fidélis. O Fluminense, Niterói, Rio de Janeiro, 12 jan. 1971. Trata-se de uma retificação da matéria anterior pelo próprio primo do escritor, Cândido José Magalhães Garcez Filho. Acervo Academia Brasileira de Letras.

PRIMOS de Euclides vivem pobres e analfabetos. O Globo, Rio de Janeiro, 31 dez. 1970. Acervo Academia Brasileira de Letras. Matéria seria desmentida um ano depois pelo próprio primo do escritor.