Henry Bacon
Quanto ao método de composição de Euclides, Araripe Junior fez uma comparação entre ele e Rui Barbosa. Rui empregava “o período ciceroniano” [ 4 ]. “Ele começa sempre pelos tons médios; sobe gradualmente até o máximo dos tons agudos; depois, desce, caindo de súbito, nos graves, que seguram o efeito da proposição.” [ 5 ] Em Os Sertões, ao contrário, ocorre frequentemente um período longo, seguido de um bem breve, formando um estilo staccato e enfático. Pois bem, no artigo Críticos, datando de 1888, pode-se verificar um período que é todo um parágrafo, principiando: “Tenho-os visto”, seguido por dois períodos simples breves [ 6 ]. Outra vez, duas páginas adiante, aparece outro exemplo: um período longo, abrindo com as palavras: “E meu fim aqui é reagir”, e terminando com uma reticência, seguido pelo período simples: “Tratem de andar pelo meio”, que é bastante breve [ 7 ].
Porém, onde é possível perceber mais distintamente o quanto Euclides antecipou nos outros escritos o estilo adotado em Os Sertões é na questão do vocabulário. José Veríssimo queixou, a respeito da obra prima, dos neologismos, de expressões obsoletas ou raras, “e de outros modos de dizer, que, ainda filologicamente se possam justificar…dão ao seu estilo um tom de gongorismo, de artificialidade.” [ 8 ] Esta crítica, um golpe contra um dos elementos no estilo de Euclides que se tornaram atração para os leitores na hora da publicação, e os subsequentes, é igualmente válida para os escritos dele fora de Os Sertões, como na própria obra. Parece ter-se restringido na escolha do vocabulário em Os Sertões, conformando-se com as convenções um pouco mais do que nos artigos e ensaios breves que formam o resto da sua produção. Eloi Pontes diz dele: “Era um insatisfeito, como o seu mestre Carlyle. Este, informam os críticos, às vezes, não encontrando os vocábulos justos para os pensamentos que lhe tumultuavam o cérebro, inventava-os.” [ 9 ] Aqui pode ser útilconsiderar o conselho que o francês du Bellay oferece aos “poetas futuros” (e seguramente Euclides pode ser incluído no número deles): [ 10 ]
Ne crains donc, poète futur, d´innover quelque terme en un long poème, principalement, avec modestie toutefois, analogie e jugement de l´oreille, et ne te soucie qui lê trouve bon ou mauvais: espérant que la postérité l´approuvera, comme celle que donne foi aux choses douteuses, lumière aux obscures, nouveauté aux antiques, usages aux non accoutumées, et doceur aus âpres et rudes.
Euclides ou inventava, ou buscava termos obsoletos, “dizendo pouco importar com as surpresas de quem lesse, de vez que obtinha expressão nítida do pensamento.”[ 11 ] Mais uma vez, du Bellay está de acordo com ele. É permitido ao poète, diz ele,[ 12 ]
enchâsser ainsi qu´une pierre precieuse et rare, quelque mots antiques en ton poème, à l´exemple de Virgile, qui a usé de ce mot olli por illi, aulai por aulae, et autres. Pour ce faire, te faudrait voir tous ces vieux romans et poètes françaises, où tu trouveras un ajourner pour faire jour, que les praticiens se sont fait propre ; anyuter pour faire nuit, assener pour frapper où on visait, et proprement d´un coup de main ; isnel pour léger, et milles autres bons mots, que nous avons perdus par notre négligence.
Assim, o leitor encontra discrasia [ 13 ] (o dicionário de Houaiss fornece a data de ocorrência de 1661), esquírola [ 14 ] (Houaiss cita de 1670), e canhoneira (com o sentido de abertura, para arma de fogo, em fortificação, exemplo, em Houaiss, de 1675) [ 15 ]. Espagírica [ 16 ] é outra palavra arcaica usada nestes escritos: é incluída na edição do dicionário Morais e Silva, não na de 1813 [ 17 ], mas de 1945 [ 18 ], como adjetivo. Houaiss encontrou a ocorrência, em Nova Floresta (1710), onde é substantivo, como Euclides a emprega. Quanto às invenções, às vezes era um simples acréscimo de uma sílaba, como em liliputiniano [ 19 ]. Em outros casos, embora cada termo seja um hapax, é possível pela forma dele adivinhar qual o seu sentido: espreitosamente [ 20 ], astrônico [ 21 ], historiúncula [ 22 ], rarescente [ 23 ], reconstitutivo [ 24 ] No caso de rarescente, ocorre cinco vezes na obra de Euclides, mas fora dela, não. Todas estas palavras não foram encontradas em nenhum dos dicionários consultados: de Aurelio Buarque de Holanda Ferreira, Eduardo Farias, Domingos Vieira, Houaisse, Antônio Morais e Silva, Cândido Figueiredo [ 25 ]. No caso de rarescente, não está na edicão de Morais e Silva de 1813, mas sim naquela de 1945, indicando que o emprego por Euclides é o motivo da inclusão. Historiúncula e reconstitutivo se encontram na edição de Caldas Aulete de 1980, também sugerindo que é o emprego por Euclides que é a fonte. O termo colonato [ 26 ] é interessante. O dicionário de Houaiss diz que entrou na língua antes de 1958, porque apareceu na edição de Morais e Silva daquele ano. Mas está lá no Morais e Silva de 1922, e foi empregado no preâmbulo (contribuído por Euclides) ao livro de Alberto Rangel, O Inferno Verde, em 1907. Claro que é um dos neologismos de Euclides. Em um dos ensaios em Contrastes e Confrontos, ou seja, Entre o Madeira e o Javali, há um parágrafo que só pode ser entendido por alguém que está muito por dentro da história colonial do Portugal e a Espanha, mas neste parágrafo, na expressão “muros irradios” [ 27 ], o adjetivo só pode ter o sentido “que se irradiam em volta”; mas embora o verbo seja da língua corrente, o adjetivo não o é; é neologismo. Na sentença: [ 28 ]
O capital norte-americano, noviciando-se na indústria ferroviária na America do Sul não se malestreará cedendo ao peso de uma quantia que não deitará mais de dezoito milhões de dollars, o máximo requerido pelos trabalhos
o sentido é claro. O verbo malestrear não existia. Mas o particípio estreado, do verbo estrear, deu o adjetivo malestreado, e do adjetivo Euclides formou o verbo que ele queria. Glarea é empregado no texto como palavra comum (“glareas de saibro” [ 29 ]), embora seja tirada diretamente do latim, sem justificativas no português; é neologismo. No caso de condutício [ 30 ], Houaiss diz que é o mesmo que conductício, e pelas duas formas fornece a data de 1908, como quando entraram na língua. Mas conductício (a única forma no dia de Euclides) está no ensaio “Heróis e Bandidos”, primeiro publicado em 1904, e, até, tem lugar em Os Sertões (1902) [ 31 ], e no Dicionário Euclideano, fornecido no fim da Obra Completa.
Além destas, há um grupo de palavras, que não só parecem ser neologismos, mas a significação delas só pode ser adivinhada pelo contexto. No comentário sobre o livro de J. Pereira de Sampaio, O Brasil Mental, Euclides diz: “Novas raças emergentes caracterizam-se identicamente como um fato de seleção natural, por um acordo permanente com as condições de vida, em torro.” [ 32 ] Dos dicionários consultados, torro somente ocorre no de Domingos Vieira, dizendo-se: “veja-se tarro”. Mas o sentido desta última não tem nada a ver com a ocorrência da outra; torro fica por neologismo independente. Na página seguinte do mesmo ensaio ocorre: “Francesismos que em muitas páginas ricanam [ 33 ] estrepitosamente do catonismo gramatical de Bruno”. Os grifos são do autor: mas nem por isso ele pode evadir a acusação de “neologismo!” Porque ele tem em mente o termo francês ricaner (“rire avec intention moqueuse”), para justificar os grifos devia constar ricanent. Mas ricanam pede um verbo ricanar. Cândido Figueiredo fornece a data de 1899 para o seu emprego; o comentário de Euclides foi publicado em 1898. Em outro caso, ele diz do pioneiro francês La Condamine:
“Storio, imperturbável, o investigador tranqüilo venceu…” [ 34 ] Storio não se encontra em nenhum dos dicionários; é neologismo. No ensaio “Distribuição dos vegetais no Estado de São Paulo”, ocorre a frase: “Erupções triássicas de diábase e metafiro” [ 35 ]. Diábase é declarado ser “um termo da linguagem científica internacional” pelo Dicionário Etimológico Nova Fronteira. [ 36 ] Houaiss, no entanto, diz que o termo moderno em uso geral é diorito, ao mesmo tempo que tanto Nova Fronteira, como Cândido Figueiredo e Houaiss dão a data de entrada na língua como 1899. Mas Euclides emprega o termo num artigo jornalístico em 1897. Metafiro parece ser um neologismo (da mesma data que diábase) ao menos em textos não especializados. Desensofrido é outro caso de neologismo, na frase: “o sonhador mais desensofrido”. [ 37 ] Houaiss tem desinsofrido, citando Cândido Figueiredo e a data de 1913. Euclides empregou em 1909. No mesmo texto, duas linhas em baixo Euclides tem petrefatos e gratolitos, na frase: “velhíssimos petrefatos ou gratolitos” [ 38 ] (ortografia encontrada na Obra Completa), tratando das “mais remotas idades.”, Morais e Silva, edição de 1945, tem o primeiro termo, na forma petrefactos, dando uma referência a Euclides. Caldas Aulete, edição 1980, também tem petrefactos, e igualmente tem o segundo termo, na forma graptólitos. Dois termos geológicos que Euclides introduziu na língua, e levou direto para o vocabulário literário. Uma palavra que pertence à classe de termos especializados é mediodevônico. Houaiss mostra que foi neologismo quando usado por Euclides. Por erro de imprensa, aparece onde podíamos conferi-la como mediodevênico. [ 39 ] As pesquisas de Euclides na história do Brasil desde a vinda de João VI renderam a ele uma palavra, um epíteto que ele aplica a uma figura obscura do tempo do reino de. D. Pedro I: ele chama o Marquês de Jacarepaguá de fenbaquiano. [ 40 ]
Tornando para Os Sertões, o número de neologismos e arcaismos é menor. De neologismos, condutício já foi notado em cima. Outro caso é metaquímica [ 41 ]. Euclides aqui podia ter empregado alquimia, ou espagírica, sinônimos de metaquímica. Mas estes termos levam ao redor de si um sabor de serem medievais, e naquele ponto do texto Euclides quis expressar o seu espírito científico, tratando do relacionamento genético entre as três raças principais do povo brasileiro. Ele sentiu que metaquímica tinha uma aura de moderno. O dicionário de Houaiss informa de outro neologismo em Os Sertões, pois ele dá esta obra como a fonte da palavra arqueano [ 42 ], e 1902, ano da publicação, como a data quando ela entrou na língua. Outro neologismo ainda é caiçara [ 43 ] (ocorre no texto de Contrastes e Confrontos na forma caitara [ 44 ], que deve ser erro de imprensa). Todos os dicionários têm este termo com o sentido de “cerca tosca”, mas para Euclides a caiçara é “crepitante”, são “tangidas pelo vento”, e ele fala “nas cercas de troncos combustos das caiçaras”. Será que ele ouviu a palavra somente durante sua brevíssima temporada no sertão em 1897, e a mal entendeu como significando “fogo no mato”? Porém, uma outra vez o termo é empregado distintamente no seu sentido costumeiro, de modo que permanece um mistério o porquê dos outros casos. [ 45 ] De um dos homens fortes do Conselheiro, Estevão, é dito que ele sobrevivia “graças à disvulnerabilidade rara”. [ 46 ] Vulnerar é palavra corrente, “ferir”, e Houaiss tem vulnerabilidade, dizendo que entrou na língua no século XX. Disvulnerabilidade os dicionários não tem; é mais um neologismo de Euclides, mas aparece em Os Sertões em 1902. Será que vulnerabilidade é mais recente do que o outro, e a ele – e a Euclides – deve a sua existência na língua? Há outra palavra peculiar a Euclides. É vibratibilidade. Figura em Os Sertões duas vezes [ 47 ], e em Contrastes e Confrontos, três. [ 48 ] O vocábulo vibratilidade era novo na língua, de acordo com Houaiss, apareceu primeiro no Dicionário Caldas Aulete em 1881. Quanto à sílaba bili-, Houaiss indica o sentido “passível de –“, portanto vibratilidade significando “qualidade de ser vibrátil”, vibratibilidade significaria “capacidade de se tornar vibrátil”. Que Euclides preferia a forma é evidente pelo número de vezes que é empregada nas duas obras, sempre a mesma. Algumas edições de Os Sertões “corrigiram” a forma para vibratilidade,(por exemplo, a 15ª edição, publicada em 1979), mas em 18 de março de 2002, tive oportunidade para conferir, na biblioteca da Academia Brasileira de Letras, o mesmo exemplar da terceira edição, com correções do próprio punho de Euclides, que d. Teresinha Marinho aproveitou para a 28ª edição, e, nas duas vezes lá está, sem correção, vibratibilidade, e a mesma forma se encontra na edição de Contrastes e Confrontos, publicada em Porto em 1923 (6ª edição). Há mais um termo em Os Sertões que na forma em que está no original, escrito sem grifo, tem que ser considerado um neologismo: genéissico [ 49 ] (do alemão gneiss). Podemos aceitá-lo como tal, ou, com Teresinha Marinho, podemos corrigí-lo para gnáissico (que, segundo Houaiss é derivativo de gnaisse, já existente na língua desde 1881.
Os arcaismos que Euclides se permite em Os Sertões são poucos. Canhoneira [ 50 ] é um termo corrente, mas com o sentido “barco levando um canhão”. Com a significação “abertura em fortificação para dar descarga a arma de fogo” já é outra palavra homônima, a qual é por Euclides tirado do esquecimento, da história lingüística, e feita corrente. O termo grés [ 51 ] Houaiss registra como “obsoleto”, o corrente sendo arenito.
Com todo este vocabulário, pode-se apreciar o comentário de Eloi Pontes, dizendo de Euclides: [ 52 ]
Como garimpeiro, revolvendo as páginas monótonas dos clássicos portugueses, seleciona vocábulos justos, ainda que anacrônicos, dizendo pouco importar com as surpresas de quem lesse, de vez que obtinha expressão nítida do pensamento.
O fato é que ele escrevia menos considerando facilitar para os leitores, do que satisfazer os seus próprios severos padrões íntimos. Mas quanto a “revolvendo as páginas monótonas dos clássicos portugueses” devemos notar a palavra de Brasil Bandecchi, declarando que Euclides uma vez falou dizendo que não tinha perscrutado as obras clássicas dos autores portugueses. [ 53 ] Não as conhecia. Se isto fosse verdade, maior ainda seria a nossa admiração, de como podia ter juntado um vocabulário tão extenso e tão variegado, na sua existência de “nômade”. Porém, deve ser que Euclides queria o seu negativo ser entendido como um diminutivo somente, pois Teodoro Sampaio testifica que “Euclides lia, porém, com muito particular atenção a Herculano e a Camilo Castelo Branco…vi-o muitas vezes a folhear os escritos de ambos.” [ 54 ]
Este trabalho tem buscado e procurado localizar, em todos os escritos de Euclides, os neologismos que ele empregou, considerando-os não como um defeito no estilo dele, mas uma contribuição original ao desenvolvimento que o português deve ter, de modo igual a toda língua viva. Também procurou-se indicar os casos em que palavras arcaicas foram trazidas de volta para a língua corrente. A este respeito Euclides declarou a Teodoro Sampaio o princípio com que trabalhava. Sampaio diz: [ 55 ]
Uma propensão contudo se lhe notava, e era a do emprego de termos desusadosa que eu, a gracejar, chamava calhaus no meio de uma corrente harmoniosa – que de resto era a sua boa língua.. Por velho ou esquecido, contestava-me, não perdeu para mim a força de expressão que eu procuro no vocábulo. Que me importa, a mim, que o leitor estaque na leitura corrente, se a expressão que lhe dou com esse termo esquecido é a mais verdadeira, a mqais nítida, e, em verdade, a única que eu lhe queria dar?
Os termos que pertencem ao linguajar dos sertanejos não foram tratados, porque quase sempre que aparecem estão grifados, Euclides indicando desta maneira que não os considerava parte da língua corrente. No resto do seu vocabulário, existem casos em que é difícil resolver se um termo ainda era corrente ou não – adrede é um caso típico. Hoje, é corrente, embora pouco conhecido – será que Euclides o tirou do esquecimento? Deve haver bastante escopo para pesquisa sobre o vocabulário de Euclides – o presente trabalho não pretende ser exaustivo.
[ 2 ] ibidem, edição de 1966.
[ 3 ] Euclides da Cunha, Obra Completa, Livraria Nova Aguilar, Rio, 1995, v. 1, p.567.
[ 4 ] op.cit.,v. I. p.107.
[ 5 ] idem, idem.
[ 6 ] op.cit., p.568.
[ 7 ] op.cit., p.570
[ 8 ] Uma história dos sertões, e da Campanha de Canudos, Correio da Manhã, Rio, 3.12.1902
[ 9 ] Eloi Pontes, A Vida Dramática de Euclides da Cunha, José Olímpio, 1838, p.235.
[ 10 ] J. du Bellay, La Défense e Illustration de la Langue Française, Nelson Editeurs, Paris, 1936, p. 83-4.
[ 11 ] op.cit., p.158.
[ 12 ] J. du Bellay, op. cit., p.85.
[ 13 ] Euclides da Cunha, op.cit., v. 1, p.340.
[ 14 ] idem, idem.
[ 15 ] Idem, Contrastes e Confrontos, Lelo e Irmão Ltda., 6ª edição, Porto, 1923, p. 196. A mesma palavra ocorre em Os Sertões, Livraria Francisco Alves Editora, 28ª edição, p. 185, 211, 251, 269.
[ 16 ] idem, v. 1, p.576.
[ 17 ] Antônio de Morais Silva, Dicionário da Língua Portuguesa, E.T.Ferreira, Lisboa, 1813.
[ 18 ] Idem, Grande Dicionário da Língua Portuguesa, Editorial Confluência, Lisboa, 1945.
[ 19 ] Euclides da Cunha, Contrastes e Confrontos, Lelo e Irmão Ltda., 6ª edição, Porto, 1923, p.234.
[ 20 ] idem, Obra Completa, Editora Nova Aguilar, Rio, 1995, v.I p. 475.
[ 21 ] idem, idem, p.534.
[ 22 ]2 idem, idem, p.469.
[ 23 ] idem, Contrastes e Confrontos, p. 220. Obra Completa, v. 1, p. 282, 358. 447.
[ 24 ] op. cit., v.I, p.447.
[ 25 ] Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, Novo Dicionário da Língua Portuguesa, Nova Fronteira, …;Eduardo Farias,…; Dr. Frei Domingos Vieira, Grande Dicionário Português, Editora Ernesto Chardron e Bartolomeu h. de Morais, Porto, 1870; Cândido de Figueiredo, Novo Dicionário da Língua Portuguesa, Editora Tavares Cardoso e Irmão, Lisboa, 1899; Antônio Morais e Silva, Dicionário da Língua Portuguesa,E.T.Ferreira, Lisboa (1789) 1813; idem, idem,Editorial Confluência, Lisboa, 1945; Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, Editora Objetiva, Rio, 2001.
[ 26 ] idem, Obra Completa, v. 1, p.498.
[ 27 ] idem, Confrontos e Contrastes, p. 158.
[ 28 ] idem, Obra Completa, v. 1, p.325.
[ 29 ] idem, Confrontos e Contrastes, p. 244.
[ 30 ] Euclides da Cunha, op. cit., p.2.
[ 31 ] idem, Os Sertões, Livraria Francisco Alves Editora, Rio, 1979, p.151;Obra Completa, v.1, p.125.
[ 32 ] idem, Obra Completa, v.1, p.442.
[ 33 ] idem, idem, v.1, p. 443.
[ 34 ] idem, idem, v.1, p.532.
[ 35 ] idem, idem, v.I, p.530.
[ 36 ] Dicionário Etimológico Nova Fronteira da Língua Portuguesa, Nova Fronteira, Rio, 1982,1986.
[ 37 ] Euclides da Cunha, op. cit., p.251.
[ 38 ] ibidem.
[ 39 ] idem, idem, v.1, p.330.
[ 40 ] idem,idem, v.1, p.382.
[ 41 ] idem, Os Sertões, p.51.
[ 42 ] idem, idem, p.8.
[ 43 ] idem, idem, p. 39.
[ 44 ] idem, Contrastes e Confrontos, p. 203; Obra Completa, v.1, p.205 (também caitara).
[ 45 ] idem, Os Sertões, p.291.
[ 46 ] idem, op.cit., p.135
[ 47 ] id., op. cit., p.59, 150.
[ 48 ] id., Contrastes e Confrontos, p.125, 150, 290.
[ 49 ] idem, Os Sertões,15ª edição, Francisco Alves, Rio, p.5.
[ 50 ] idem, Contrastes e Confrontos, p.196.
[ 51 ] idem, Os Sertões, p. 7.
[ 52 ] Eloi Pontes, A Vida Dramática de Euclides da Cunha, José Olímpio, Rio, 1958, p.158.
[ 53 ] Brasil Bandecchi, in Diário de São Paulo, São Paulo, 16 de abril de 1958. Este, em breve parágrafo, conta que foi informado pelo prof. Spencer Vampré, que uma vez Valdomiro Silveira comentou a Euclides de quão profundamente ele conhecia os clássicos lusitanos. A resposta do escritor foi que não os conhecia.
[ 54 ] Teodoro Sampaio, in Um Paraíso Perdido, organizado por Huldon Rocha, Editora Vozes, Petrópolis, 1976, p.73.
[ 55 ] idem, op.cit., p.75.