Havia de fato em Euclides da Cunha a magia do artista barroco. Ele via a realidade, às vezes, como se estivesse possuído, dominado por ela. E os seus poderes de mágico engrandeciam a realidade, transformavam as coisas do seu jeito, faziam vinho da água; realizavam o milagre.
José Lins do Rego, Gordos e magros