Esperança

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Folha de Hevea brasiliensis. Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Hevea_brasiliensis_rubber_tuvvur.JPG

Ressoa-lhe em todas as folhas um generoso grito de protesto contra as brutalidades e os erros que nesta hora se exercitam no inferno florido dos seringais que as matas exuberantes escondem, revestem, traiçoeiramente, com as cores fagueiras da esperança…

Euclides da Cunha em preâmbulo ao livro Inferno verde, de Alberto Rangel. In: Ensaios e inéditos (Editora Unesp, 2018), Dispersos, pp. 115-6.

Amazônia

Parque Nacional de Anavilhanas, Amazônia. Foto: Vista do alto da Amazônia e suas praias de areia branca, por Silvia Prevideli, jan. 2014

Realmente, a Amazônia é a última página, ainda a escrever-se, do Gênese.

Euclides da Cunha em preâmbulo ao livro Inferno Verde, de Alberto Rangel. Foto: Parque Nacional de Anavilhanas, Vista do alto da Amazônia e suas praias de areia branca, por Silvia Prevideli, jan. 2014.

Poesia

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[Poesia] é a realidade maior — vibrando numa emoção. Este chão que tumultua, e corre, e foge, e se crispa, e cai, e se alevanta, é o mesmo chão que o geólogo denomina solo perturbado e inspira à rasa, à modesta, à chaníssima topografia, a metáfora garbosa dos movimentos do terreno.

Euclides da Cunha em Prefácio ao livro Poemas e canções, de Vicente de Carvalho.