casos e causos das Semanas Euclidianas
Rachel Bueno
Participei pela primeira vez em 1980 e, desde então, nunca mais consegui deixar de estar presente…
Durante essas três décadas vivi muitas histórias, ouvi outras tantas e sempre contei quase todas. As pessoas sempre pediram para que fossem registradas a fim de que não se perdessem com o tempo.
O Dr. Osvaldo Galotti, nosso querido Galotti, grande euclidiano e responsável pelo início formal da Semana Euclidiana, e quem me convidou a entrar para o Ciclo de Estudos como professora, um dia sugeriu-me que escrevesse essas histórias para poder mostrar às gerações futuras um pouco daquilo que chamou de “a alma da Semana”. Sempre relutei, afinal acho que contá-las a pequenos grupos, sentada na praça, nos bares, ou aos pés do Cristo, era mais prazeroso do que escrevê-las, mas o tempo vai passando e algumas coisas vão se perdendo.
Algumas dessas histórias são contadas ano após ano, antes mesmo de minha chegada e, por isso mesmo não sabemos sua veracidade, mas é preciso registrá-las, sejam elas verdadeiras, ou pertencentes ao imaginário popular. É preciso mostrar às pessoas o quanto a Semana Euclidiana é humana.
O jornalista e escritor Antonio Contente, em uma de suas crônicas publicadas no Jornal Correio Popular, escreveu que uma crônica nasce “com o entrelaçamento de coincidências. Reais ou imaginárias…”
Não tenho pretensões literárias com essas crônicas e já antecipadamente quero dizer que a intenção é apenas homenagear a todos aqueles que em algum momento se fizeram presentes nesses 100 anos de Semanas Euclidianas, o maior movimento cultural ininterrupto desse país.
(Trecho da Apresentação)
Sumário
Agradecimentos aos amigos
Stenio Esteter que revisou os textos, Nicola S. Costa pela amizade e apoio incondicional, Luiz Carlos Cappellano pela arte da capa, Fausto Salvadori Filho que gentilmente autorizou o uso do título de uma crônica escrita no passado “Aconteceu em agosto”.
À minha família sem a qual nada disso seria possível.
Dedicatória
A todos que algum dia passaram por uma Semana Euclidiana.
Em especial ao dedicado Prof. Dálvaro da Silva que leu linha a linha de Os sertões comigo durante as férias de julho de 1981 para que eu não desistisse. Ao inesquecível e amado Dr. Osvaldo Galotti por dado ao Brasil a Semana Euclidiana e por ter me convidado para ser professora no ciclo de estudos euclidianos.
A São José do Rio Pardo por cuidar do culto euclidiano durante um século.