Audiovisuais
CORREA, José Celso Martinez (dir. geral). Os Sertões: os filmes. São Paulo: Teatro Oficina Uzyna Uzona, 2007. 9 DVDs. (Disco 1: 200 minutos; Disco 2: 165 minutos; Disco 3: 125 minutos; Disco 4: 191 minutos; Disco 5: 145 minutos; Disco 6: 191 minutos; Disco 7: 145 minutos; Disco 8: 220 minutos; Disco 9: 149 minutos). son.; color. É uma criativa releitura (extemporânea, livre e assumidamente pessoal) do clássico Os Sertões, de Euclides da Cunha.
EPOPÉIA EUCLYDEACREANA. Dir. de Charlene Lima e Rodrigo Neves. São Paulo: Cultura Marcas, 2006. Color. 1 DVD. Em catálogo. Documentário muito bem realizado sobre o Euclides amazônico.
EUCLIDES DA CUNHA. Direção de Humberto Mauro. Pesquisa, argumento, roteiro e narração de Francisco Venâncio Filho, fotografia de Luiz Mauro, música de Heitor Villa-Lobos. Rio de Janeiro: INCE — Instituto Nacional de Cinema Educativo, 1944. (14 min.). son. P&B, 35mm. Acervo Cinemateca Brasileira.
EUCLIDES DA CUNHA e os excluídos da terra. 2005. Color. 1 DVD (52 min.) (Série Intérpretes do Brasil). Esgotado. Palestra com o eminente Prof. José Leonardo do Nascimento.
EUCLIDES da Cunha e os sertões. Produção de Fernando Gomes. Rio de Janeiro: SENAC Nacional, Centro de Produção de Rádio e Televisão, c. 2005. Série Meio Ambiente e Cultura. 1 DVD (11 min), son., color.
MARCHAL, Lucien. Le Mage du Sertão, avec 3 cartes dans le texte. Paris: Plon, 1952.
A MATADEIRA. In: Curtas, 1994. Roteiro: Jorge Furtado. 1 DVD (15 min). color.
PEREZ, Glória. Desejo [Minissérie]. Colaboração de Margareth Martins. Dir. geral de Wolf Maya. Rio de Janeiro, Rede Globo de Televisão, 1990. 3 DVDs (657 min.), son., color. Minissérie em 17 capítulos exibida de 27 de maio de 1990 a 22 de junho de 1990. Em 1991, a minissérie foi lançada em VHS e, em 2005, em DVD. Cinebiografia romanceada retrata o trágico acontecimento da morte de Euclides da Cunha que ficou conhecido como “Tragédia da Piedade”. Esgotado.
OS SERTÕES: ano 100 Direção Tâmis Parron. São Paulo: SPVD, CCS, USP, 2002. Color. VHS (28 min.). Documentário.
Histórias em quadrinhos
CAMPANHA de Canudos: episódio de “Os Sertões” de Euclides da Cunha. Adaptação de A. de Miranda Bastos, il. de José Geraldo. Rio de Janeiro, Brasil-América, n. 136, nov. 1956. 48 p. (Edição Maravilhosa para Adultos). P&B. Esgotado. Projeto gráfico que aproxima Canudos das sagas do velho oeste americano, embora a capa seja um declarado Debret. Alguns quadros são muito carregados de texto. Contudo, o texto é muito bem cuidado e segue com rigor o original. Coleção Juan Carlos.
O HÓSPEDE DO RANCHINHO. Texto de Ana Paula Lacerda, il. e diagramação por LUIDI com D, revisão de Carmen Cecília Trovatto Maschietto, Maria Aparecida Granado Rodrigues, Nicola S. Costa. São José do Rio Pardo, São Paulo, Casa de Cultura Euclides da Cunha, ano 1, n. 1, ago. 2020. 12 p. color. Lançado e distribuído gratuitamente durante a 82ª Semana Euclidiana de São José do Rio Pardo.
A LUTA (em quadrinhos). Adaptação de Oscar D’Ambrósio, il. de Jão. São Paulo: Noovha America, s.d. color. (Clássicos da Literatura Brasileira em H.Q.).
OS SERTÕES: a luta. Adaptação de Carlos Ferreira, il. por Rodrigo Rosa. São Paulo, Desiderata, 2011. 80 p. (Grandes Clássicos em Graphic Novel).
—. OS SERTÕES: a luta. São Paulo, Companhia das Letras, 2019. 96 p. (Quadrinhos na Cia). Não foi possível obter um exemplar, mas parece que se trata de uma reedição da graphic novel publicada pela Desiderata em 2011.
OS SERTÕES. In: Brincar e aprender. Adaptado por Mario Jaci. Rio de Janeiro: Boletim dos Clubes Agrícolas, 1951. Não foi possível obter um exemplar.
Literatura de cordel
NASCIMENTO, Bruno Paulino do. Euclides da Cunha e Os Sertões. Capa e xilogravura de Silva Ramos. Quixadá (CE), Aluá Edições, nov. 2021. 8 p. il.
SILVA, Gonçalo Ferreira da. Euclides da Cunha e Os Sertões. 2. ed. capa il. com xilogravura de Erivaldo. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Literatura de Cordel, 2005. 8p.
Livros
BARBIERI, Ivo; SALGUEIRO, Maria Aparecida Andrade; RODRIGUES FILHO, Nelson (orgs.). Euclides da Cunha para jovens leitores. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2008. 210 p. Trechos de Os Sertões, crônicas e fragmentos de Euclides da Cunha, acompanhados por escritos críticos de Gilberto Freyre, Olímpio de Souza Andrade e Walnice Nogueira Galvão. Reeditado em 2010.
BRANCO, Renato Castelo. Os sertões. São Paulo: Martins, 1943. 59 p. Poema baseado em Os Sertões, de Euclides da Cunha.
COSTA, Nicola S. EUCLIDESERTÕES (poema). São Paulo: UICLAP, 2022. 192 p.
CUNHA, Euclides da. Os Sertões. adaptação de Ivan Jaf. São Paulo: Ática, 2009. 144 p.
CUNHA, Euclides da. Trechos de Os Sertões. org. Daniel Piza. São Paulo: Paz e Terra, 1997. Resumo de Os Sertões com edição bem cuidada.
CUNHA, Euclides da. Os sertões. adaptação de Selma Rutzen. [Blumenau, SC]: TodoLivro/ Brasileitura, 2009. [36]p., il. color. (Clássicos da Literatura). Reeditado em 2015.
CUNHA, Euclides da. Os sertões. adaptação, notas, biografia e bibliografia por Celso Leopoldo Pagnan. São Paulo: Rideel, 2000. 96 p. (Clássicos Rideel, 1). Reeditado em 2009.
MAGALHÃES, Jorge Eduardo. Uma janela para Euclides. São Paulo: Patuá, 2023. 64 p. Peça teatral ambientada no Rio de Janeiro, em 1909, que conta, de uma forma diferente, a trágica morte do escritor Euclides da Cunha. Episódio ficou conhecido como “Tragédia da Piedade”.
Ópera
JOUTEUX, Fernand. O Sertão (grande ópera brasileira em 4 atos sobre a epopeia de Canudos). trad. Celso Brant. Belo Horizonte: Imprensa Oficial, 1953. 64 p. Coleção Capitão Músico João Jorge Almeida Soares (Minas Gerais). A ópera foi escrita entre 1912 e 1922, mas a estréia somente aconteceu em 24 de novembro de 1954, com a Orquestra Sinfônica da Polícia Militar de Minas Gerais. Segundo a Revista Continente (1º nov. 2002), “Em 2001, o flautista e regente assistente da Sinfônica da PM mineira, João Jorge Soares, aluno do curso superior de Regência da UFMG, num trabalho de arqueologia musical, reconstituiu boa parte dos pentagramas no tom original, além de ter resgatados partituras em poder de participantes da primeira encenação ou de seus parentes. E nos dias 05 e 06 de agosto de 2002, encenou pela segunda vez a ópera, no teatro do Palácio das Artes de Belo Horizonte. O libreto da ópera de Jouteux foi publicado pela Imprensa Oficial de Minas, em janeiro de 1953, com tradução de Celso Brant. Eis um resumo do enredo: Cília, mulher de Antônio, é bela e pura. A mãe de Antônio tem ciúme doentio da nora. Cília pede ao cunhado, Patrício, que a leve a Antônio, em viagem há longo tempo. A mãe os flagra e acusa Cília de adultério. Chama secretamente Antônio e diz-lhe que o irmão vai fugir com a mulher. De tocaia, Antônio vê os dois partindo à noite, confirmando, assim, a denúncia da mãe. Pensa em assassiná-los, mas cumprindo a promessa à mãe, deixa-os partir. Desesperado, ouve um chamamento místico: “Céus! Que vozes são essas, que me chamam ao longe, como se fossem preces? – Sim, sim, eu vos ouço, ó vós, os Deserdados, Mendigos, Atormentados, e vós, os Perseguidos”. Abandona tudo, torna-se um peregrino. Corta para o arraial de Canudos. Antônio já é o Conselheiro, o Filho do Homem. Um dia, Cília junta-se aos fiéis, passando a viver no arraial, sem saber que o pregador é o seu marido. Antônio, entretanto, a reconhece, mas disfarça. Vila Nova, lugar-tenente do Conselheiro, cai de amores por ela, que o repele, pois ainda ama o marido. Vila Nova chega a discutir com o Conselheiro por causa da mulher e ameaça duelar com João Abade, que toma as dores do Filho do Homem. Depois do cerco e destruição de Canudos, Vila Nova, sobrevivente com Cília, insiste para que ela o aceite. Nesse instante, o Conselheiro como que ressuscita, erguendo-se ferido dos escombros, e declara-se à mulher. Vila Nova foge espavorido. Cília está transida de felicidade. Os soldados federais avançam, aos gritos de “Vitória!”. Depois de reconciliar-se com a mulher, o Conselheiro, enfraquecido pelos ferimentos, cai finalmente morto. Os soldados se aproximam. Cília solta um fundo lamento (“Não tereis a glória de prender-nos vivos; porque morrer é mais doce, mais nobre, para a Memória dos valentes Jagunços, que sobreviver, algemados, à queda de Canudos!”), saca de um punhal e se mata, tombando ao lado do marido. Cai o pano.”
RIPPER, João Guilherme (música e libreto). Piedade: ópera em 4 cenas. Direção cênica: HERZ, Daniel Herz. Soprano: Paula Almerares; tenor: Marcos Paulo, barítono: Homero Velho; regente: Isaac Karabtchevsky. São Paulo: La Guardia Digital, 2012. 2 CDs. (1h40min). Série Compositores Brasileiros II, Orquestra Petrobras Sinfônica. Conteúdo: Libreto de 31 p. Estréia mundial em Teatro Vivo Rio, 21 de abril de 2012, em homenagem aos 110 anos de publicação do livro Os Sertões, de Euclides da Cunha. Posteriormente, reapresentada no Rio de Janeiro, Sala Cecília Meireles, em 30 de Novembro e 1º de Dezembro de 2018. 1 vídeo (1h 31min). Disponível em: https://youtu.be/Lt94HcARTo0. Acesso em: ago. 2021. Há também uma versão de câmara da ópera (2012).