
Toda a flora, como em uma derrubada, se mistura em baralhamento indescritível. É a ‘caatanduva’, mato doente, da etimologia indígena, dolorosamente caída sobre o seu terrível leito de espinhos!
Euclides da Cunha, Os Sertões, A Terra, IV, O juazeiro.
Vida e obra de Euclides da Cunha
Toda a flora, como em uma derrubada, se mistura em baralhamento indescritível. É a ‘caatanduva’, mato doente, da etimologia indígena, dolorosamente caída sobre o seu terrível leito de espinhos!
Euclides da Cunha, Os Sertões, A Terra, IV, O juazeiro.
As leis naturais pelo próprio jogo parecem extinguir, a pouco e pouco, o produto anômalo que as viola, afogando-o nas próprias fontes geradoras.
Euclides da Cunha, Os Sertões, O Homem, II, Um parêntese irritante.
Euclides da Cunha disse a verdade no país da mentira e foi original no país do plágio.
Agripino Grieco. Foto: Flávio de Barros, Simulação de “Prisão de jagunços pela cavalaria”. Canudos, BA, 1897. Coleção Instituto Geográfico e Histórico da Bahia. Arquivo digital. Acervo Instituto Moreira Salles, Museu da República.
Ressoa-lhe em todas as folhas um generoso grito de protesto contra as brutalidades e os erros que nesta hora se exercitam no inferno florido dos seringais que as matas exuberantes escondem, revestem, traiçoeiramente, com as cores fagueiras da esperança…
Euclides da Cunha em preâmbulo ao livro Inferno verde, de Alberto Rangel. In: Ensaios e inéditos (Editora Unesp, 2018), Dispersos, pp. 115-6.